30 de julho de 2010

pensamentos 'transitando' entre incertezas




em meio ao fluxo de automóveis em direções opostas, ele perde o foco e questiona:

"de que vale ela me dizer que é real, se aqui ela não está?
de que vale a verdade refletindo naquele lindo sorriso, se não o vejo?"

longe dele lamentar por tais fatos.
agradecido e feliz por saber que ela existe, ele segue vivendo.

indo e vindo.
e assim como os automóveis do início, nunca sem um propósito.

ele sabe aonde quer chegar. só resta saber se ela o acompanha...
e com essa incerteza, ele 'abastece' seus pensamentos.

afinal, a incerteza é o que o faz viver (ou lutar, se preferir).

quando ele deve parar?
quando continuar?


ps.: Gustavo sabe bem (ao menos acha) que a incerteza não o fortalece contra o descaso.
Por falar nisso, existe diferença significativa entre descaso e desinteresse? - que não seja via Aurélio, ok -

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