5 de junho de 2012

talvez.


sentimentos geram pensamentos entrelaçados, atrelados à palavras desnorteadas e generosas doses de falas não ditas. Certo? Certo! Mas como isso soa confuso né? 


se não bastasse essa confusão por si só que o termo 'sentimento' carrega, ainda tentamos (in)voluntariamente  dimensioná-lo. sei que ele sente saudade de quando isso não importava... 


opa, ter um sentimento a respeito de um tempo em que ele não se importava com o 'tamanho' de um outro sentimento. muito mais que confuso. 


nesse contexto, essa tal saudade...quer dizer o que?  sentir falta? querer de novo? querer viver de novo?
pra ele, a saudade é sentir falta exageradamente, é precisar...


e se, hipoteticamente, sentir tamanha saudade - de momentos já habitantes do passado há algum tempo - afetar (ou seria intimidar?) os momentos que poderiam estar por vir? 


talvez sentir saudade não seja um crime.
talvez isso fique por conta das palavras que agem como cúmplices.

talvez.

23 de janeiro de 2012

4 meses (L)


até ontem, ele não pensava que algo assim era possível.
que alguém no mundo o faria assim, tão bobo e feliz, com um sorriso.

hoje, ela é uma espécie de sol na vida dele
despertou uma novo olhar, desperta um sentimento,
e continua despertando novas perspectivas.

a distância, o medo e a preocupação não existem mais.
não naquelas proporções. ("...a verdade é que o herói tem medo...")

tudo isso deu lugar à saudade, ansiedade e vontade de estar junto dela novamente.
não nessa ordem necessariamente.
e em proporções que ele ainda não conseguiu dimensionar.

lá se foram quatro meses.
e que venham muitos outros.
ensolarados, claro. :)

24 de dezembro de 2011

'coisas boas'




lá se foram noventa dias,
repletos de coisas boas, especiais...
dias repletos de aventuras.
das quais ele não deixará,
nem por brincadeira,
que caiam no esquecimento.
por um bom e belo tempo.

ele espera que continuem a viver,
a contar, que continuem a cantar...
os teus dias,os teus sorrisos, os teus 'adeus',
os teus planos espontaneamente planejados...
ele espera que continuem a sorrir.
é o que move.
é o que é.

12 de dezembro de 2011

qual vai ser, surfista?

ele gosta de estar no mar
foi lá que ele teve seus melhores sorrisos
e foi lá também que teve suas maiores emoções
o risco, a calmaria, a adrenalina, o desafio...
isso o move. não há dúvidas

nesta última caída, ao se divertir no inside,
acabou por bater de frente com uma série.

no meio da volta. da longa volta,
levou mais uma na cabeça e de uma nova série.

agora, na solidão de uma calmaria
encontrou-se com sua maior dúvida.
ecoando mais que o barulho do mar em uma concha.

'e aí surfista, voltar ou não pro outside?'

:/

23 de outubro de 2011

caption sem nome



e não há palavras,
textos ou linhas tortas
para descrever, nem sobre o que esperávamos que fosse
ou sobre o que é (o que está sendo)

a espontaneidade gera um turbilhão de letras
que espontaneamente não se organizam.
e isso não é problema,

em resumo
um mês
cinco dias

vinte e nove beijos
dos nossos

e lembrando que
não é a distância que mede o afastamento

21 de setembro de 2011

O operário.

como é cômodo esse tal de apenas
querer o querer.

querer que aconteça
ou fazer com que aconteça
não lhe soa como uma ideia ruim.

hamos de convir que, de fato, é mais trabalhoso .

ele, como um belo d'um operário dessa vida,
guarda teu melhor sorriso na mochila e segue em frente
na busca pelo teu lugar ao sol

16 de agosto de 2011

um favorzinho :)

um conselho e desafio, simultaneamente:
tente ousar sem perder o brilho nos olhos.

costumava ousar em se culpar, por não dar certo.
ousava pensar que poderia fazer algo para contribuir positivamente.

ousava deixar que o brilho dos olhos fosse ofuscado.
seja pelo brilho de outros olhos, por um sorriso cativante...

mas a pior das situações é (TER QUE) deixar que seja ofuscado,
por um descaso.
intenso e frio.

então,faça um favor (pra mim e pra você)
ouse, mas não ouse perder o brilho em teus olhos.