8 de julho de 2011

fuga.

todos temos aquelas 'saídas de emergência' em casos extremos.
seja música, uma caminhada, dirigir sem rumo, ficar só...
e quando nada disso adianta?

ok, meio rápido demais, certo?
contextualizando...

a protagonista da sua maior história de amor
não iniciada e tampouco superada
surge em ambiente tão seguro e confortável
quanto a sua própria casa?

haverá música o bastante?
caminhar em um ambiente tão pequeno onde todos se veem, não importando o destino?
se caminhar é difícil, dirigir então, inviável.

de fato...não há fuga.
isto está claro para ele...
mas como lidar?
não com a situação, com os olhares, sorrisos, trejeitos...
mas com esse sentimento.

de uma coisa eu sei...
ele deve ter vestido o seu melhor sorriso bobo de todos os tempos.
ainda melhor que o de quando a viu pela primeira vez.
há alguns bons anos atrás...

4 de julho de 2011

D

quando não quer: demonstra.
quando quer: demonstra.
quando persiste: demonstra.

quando desiste...quando desiste:
desafia, derrota, desmorona, desmonta e desabafa
nessa ordem, sem tirar nem por.

mas agora, enquanto desabafa,
cospe pensamentos, sentimentos e afins.
querendo de qualquer maneira, não querer mais.
querendo de qualquer forma, não fazer mais questão.