24 de dezembro de 2011

'coisas boas'




lá se foram noventa dias,
repletos de coisas boas, especiais...
dias repletos de aventuras.
das quais ele não deixará,
nem por brincadeira,
que caiam no esquecimento.
por um bom e belo tempo.

ele espera que continuem a viver,
a contar, que continuem a cantar...
os teus dias,os teus sorrisos, os teus 'adeus',
os teus planos espontaneamente planejados...
ele espera que continuem a sorrir.
é o que move.
é o que é.

12 de dezembro de 2011

qual vai ser, surfista?

ele gosta de estar no mar
foi lá que ele teve seus melhores sorrisos
e foi lá também que teve suas maiores emoções
o risco, a calmaria, a adrenalina, o desafio...
isso o move. não há dúvidas

nesta última caída, ao se divertir no inside,
acabou por bater de frente com uma série.

no meio da volta. da longa volta,
levou mais uma na cabeça e de uma nova série.

agora, na solidão de uma calmaria
encontrou-se com sua maior dúvida.
ecoando mais que o barulho do mar em uma concha.

'e aí surfista, voltar ou não pro outside?'

:/

23 de outubro de 2011

caption sem nome



e não há palavras,
textos ou linhas tortas
para descrever, nem sobre o que esperávamos que fosse
ou sobre o que é (o que está sendo)

a espontaneidade gera um turbilhão de letras
que espontaneamente não se organizam.
e isso não é problema,

em resumo
um mês
cinco dias

vinte e nove beijos
dos nossos

e lembrando que
não é a distância que mede o afastamento

21 de setembro de 2011

O operário.

como é cômodo esse tal de apenas
querer o querer.

querer que aconteça
ou fazer com que aconteça
não lhe soa como uma ideia ruim.

hamos de convir que, de fato, é mais trabalhoso .

ele, como um belo d'um operário dessa vida,
guarda teu melhor sorriso na mochila e segue em frente
na busca pelo teu lugar ao sol

16 de agosto de 2011

um favorzinho :)

um conselho e desafio, simultaneamente:
tente ousar sem perder o brilho nos olhos.

costumava ousar em se culpar, por não dar certo.
ousava pensar que poderia fazer algo para contribuir positivamente.

ousava deixar que o brilho dos olhos fosse ofuscado.
seja pelo brilho de outros olhos, por um sorriso cativante...

mas a pior das situações é (TER QUE) deixar que seja ofuscado,
por um descaso.
intenso e frio.

então,faça um favor (pra mim e pra você)
ouse, mas não ouse perder o brilho em teus olhos.

8 de julho de 2011

fuga.

todos temos aquelas 'saídas de emergência' em casos extremos.
seja música, uma caminhada, dirigir sem rumo, ficar só...
e quando nada disso adianta?

ok, meio rápido demais, certo?
contextualizando...

a protagonista da sua maior história de amor
não iniciada e tampouco superada
surge em ambiente tão seguro e confortável
quanto a sua própria casa?

haverá música o bastante?
caminhar em um ambiente tão pequeno onde todos se veem, não importando o destino?
se caminhar é difícil, dirigir então, inviável.

de fato...não há fuga.
isto está claro para ele...
mas como lidar?
não com a situação, com os olhares, sorrisos, trejeitos...
mas com esse sentimento.

de uma coisa eu sei...
ele deve ter vestido o seu melhor sorriso bobo de todos os tempos.
ainda melhor que o de quando a viu pela primeira vez.
há alguns bons anos atrás...

4 de julho de 2011

D

quando não quer: demonstra.
quando quer: demonstra.
quando persiste: demonstra.

quando desiste...quando desiste:
desafia, derrota, desmorona, desmonta e desabafa
nessa ordem, sem tirar nem por.

mas agora, enquanto desabafa,
cospe pensamentos, sentimentos e afins.
querendo de qualquer maneira, não querer mais.
querendo de qualquer forma, não fazer mais questão.

21 de junho de 2011

vinte e quatro

vinte e quatro anos de idade.
fiz metas e as atingi.
fiz besteiras (e quem não faz)
fiz amigos, perdi uns outros (que em algum momento chegaram a ser)
perdi medos que julgava intransponíveis
perdi também alguns anos...
mas os 'perdi' vivendo :)

não me lembro de muita coisa do que fiz na metade da idade que completo hoje.
lembro de ser feliz correndo, jogando, cantando, dançando, lanchando... sempre com amigos.
e que seja assim por mais 12, 24, 36...

Obrigado a todos envolvidos.
e claro, um salve especial pr'Aquele que nos envolve né?

1 de junho de 2011

lógica sem lógica. como assim?

a maioria das pessoas gostam quando encontram o que procuravam.

a maioria das pessoas gostam quando lembram do que viveram.

a maioria das pessoas gostam quando outras voltam.






se algo volta, é porque já esteve.
se esteve e alegra-se ao de ter de volta, é porque foi bom.

e quando essa 'lógica' faz questão de não seguir a lógica?

ela volta.
apenas pra dizer que está indo...

23 de maio de 2011

não se incomode, não ligue

se não há interesse nenhum de sua parte.
por favor, seja discreta.
apenas vá.

de nada adianta estar por aqui e na verdade, não estar.
dizer que vai ligar e , com certeza, nem lembrar disse isso.
fingir dar ouvidos às palavras alheias
alimentar reciprocidade quando essa não existe
quando o que se demonstra, é totalmente o contrário.

pois então, que vá.
mas deixe aquele pedacinho 'dele' com ele.
é o mais puro (menos doloroso também) que pode fazer por ele.

existem certas coisas que você nem imagina o quanto o machuca.
e pelo correr desse rio, não vai imaginar.
mas não se incomode, não ligue.

é a menor das suas preocupações
se é que tenho a liberdade de enquadrá-lo na seção de preocupações da sua vida.

12 de maio de 2011

pra você, senhora "cheia de alegria"*

"deve ser mal de nome, só pode!"
é o que Gustavo costuma pensar quase toda noite.
como duas pessoas com o mesmo nome,
mesmo sorriso cativante e olhos desafiadores podem lhe fazer o mesmo mal hein, muleque?

sabe aquele momento em que não se tem uma resposta?
e pra vc aquilo é tão inaceitável que até parece algo sobrenatural?

porém a impotência se impõe de uma forma em que DEFINITIVAMENTE,
não há mais nada a fazer.

deve ser bem chato não ter mais aquelas palavras ou aquele sorriso...

na verdade, deve ser mais que chato ter 'aquele sorriso' na mente,
lhe impedindo de criar uma parede, uma rejeição...

é.
só resta esperar.
não uma resposta, sorriso, olhar...
esperar apenas por esperar.

*dica: vide 'nomes'

21 de abril de 2011

ei, você.

por que ousa tomar a liberdade de comentar sobre algo que não sabe?
que não faz nem ideia de como aquilo o afeta?
por que ousa falar sobre uma pessoa que você não conhece?
que o pouco que sabe, é apenas pela parede que ela lhe construiu?

por que não deixa de lado esse estereótipo, e se proponha a conhecer alguém?
para que não haja abertura, para que não haja tantas versões, para que não haja tantas histórias?

reformulando...
ei você, o que acha de olhar pra si mesmo?

11 de abril de 2011

por consideração.


e ele, que sempre teve aversão àquele lugar, começou a gostar mais.
ver aquele mar e aquelas paisagens o fez (re)pensar.

tão fácil, julgar aquilo que não conhece.
aquilo que não se sabe nada mais que o 'visível'.

aquela alegria, espontânea e despojada não apareceu.
e o que ele notou foi o tal 'desnecessarismo'.

ele não ouve aquela música,
ele não vê aquele video,
ele não lê aquele texto,

por consideração, não mais.


24 de fevereiro de 2011

alegria :)


escrever sobre o tempo.
quem diria que Gustavo faria isso novamente.
e em um curtíssimo espaço de tempo.
uma ameba lhe disse, terceirizando palavras, que o tempo é rei.

quem se atreve a dizer que o tempo é rei?
o tempo é, no mínimo, injusto.
volta e meia, se empomba a voar...

no entanto, aquele menino não dá importância.
o 'tempo' que ele vê, é no tempo que ele quer.

o tempo do piscar dos pequenos olhinhos
ou o tempo de um sorriso, por exemplo, já lhe basta.

não é paixão, amor, encantamento...
não há rótulos.
há alegria.
é alegria.

19 de fevereiro de 2011

o dia e o mané :)

'e aquele dia que demorou,
arrastou-se muito mais que um bocado,
torna-se apenas uma piada.
por estar diante sorriso,
que por si só, dura apenas uns segundos.
uns ótimos segundos.

por outro lado, apesar de toda magia
há uma revolta.
pelo modo com que o tempo age a respeito daquele sorriso.
ele no mínimo, deveria parar
esse mané.'

2 de fevereiro de 2011

BREATHE IN




ontem ele se lamentava por não ter 'tido tanto tempo'
hoje, ele está muito mais do que feliz.
e todo o amanhã, ele se sentirá honrado por ter te visto.
por ter a chance, por alguns segundos, ter um sorriso tão sincero.

é muito mais que encanto.
é pouco mais que uma história.
uma parte de vida.


"...And I'm high enough from all the waiting
To ride a wave on your inhaling
And I'm high enough from all the waiting
To ride a wave on your inhaling
'Cause I love you, no?
Can't help but love you, no..."

Breathe in, by Frou Frou
http://youtu.be/H4Jh-jM41Ww

24 de janeiro de 2011

em meus olhos.

em meus olhos
as diferenças sempre foram gritantes (porém, discretas)
apenas aqueles que se prontificavam, poderiam notar tal existência
hoje, amanhã ou depois.

em meus olhos
tanto faz
indiferença

é o bastante
em meus olhos.

20 de janeiro de 2011

quando não há mais expectativas?

pessoalmente, acho que todo ser humano ao se relacionar,
é um pouco ganancioso (e até mesmo, egoísta).
involuntariamente, esperamos do outro algo que nos complete

ou que venha a somar. é algo natural.

de fato, procuramos nos outros aquilo que não temos.
quando tu oferece algo que alguém já tem, não há mais expectativas.
sem isso, sem a tal incerteza...

de que os relacionamentos se alimentarão?
como fincarão raízes em corações que, inocentes, creem em outro?
como criarão expectativas?


como viver sem as tais expectativas?

5 de janeiro de 2011

:x


ele quer escrever.
precisa escrever.
mas as palavras insistem em 'entalar'.
talvez,
inexplicavelmente,
dessa ver seria melhor mesmo:
apenas falar.