23 de outubro de 2011

caption sem nome



e não há palavras,
textos ou linhas tortas
para descrever, nem sobre o que esperávamos que fosse
ou sobre o que é (o que está sendo)

a espontaneidade gera um turbilhão de letras
que espontaneamente não se organizam.
e isso não é problema,

em resumo
um mês
cinco dias

vinte e nove beijos
dos nossos

e lembrando que
não é a distância que mede o afastamento

21 de setembro de 2011

O operário.

como é cômodo esse tal de apenas
querer o querer.

querer que aconteça
ou fazer com que aconteça
não lhe soa como uma ideia ruim.

hamos de convir que, de fato, é mais trabalhoso .

ele, como um belo d'um operário dessa vida,
guarda teu melhor sorriso na mochila e segue em frente
na busca pelo teu lugar ao sol

16 de agosto de 2011

um favorzinho :)

um conselho e desafio, simultaneamente:
tente ousar sem perder o brilho nos olhos.

costumava ousar em se culpar, por não dar certo.
ousava pensar que poderia fazer algo para contribuir positivamente.

ousava deixar que o brilho dos olhos fosse ofuscado.
seja pelo brilho de outros olhos, por um sorriso cativante...

mas a pior das situações é (TER QUE) deixar que seja ofuscado,
por um descaso.
intenso e frio.

então,faça um favor (pra mim e pra você)
ouse, mas não ouse perder o brilho em teus olhos.

8 de julho de 2011

fuga.

todos temos aquelas 'saídas de emergência' em casos extremos.
seja música, uma caminhada, dirigir sem rumo, ficar só...
e quando nada disso adianta?

ok, meio rápido demais, certo?
contextualizando...

a protagonista da sua maior história de amor
não iniciada e tampouco superada
surge em ambiente tão seguro e confortável
quanto a sua própria casa?

haverá música o bastante?
caminhar em um ambiente tão pequeno onde todos se veem, não importando o destino?
se caminhar é difícil, dirigir então, inviável.

de fato...não há fuga.
isto está claro para ele...
mas como lidar?
não com a situação, com os olhares, sorrisos, trejeitos...
mas com esse sentimento.

de uma coisa eu sei...
ele deve ter vestido o seu melhor sorriso bobo de todos os tempos.
ainda melhor que o de quando a viu pela primeira vez.
há alguns bons anos atrás...

4 de julho de 2011

D

quando não quer: demonstra.
quando quer: demonstra.
quando persiste: demonstra.

quando desiste...quando desiste:
desafia, derrota, desmorona, desmonta e desabafa
nessa ordem, sem tirar nem por.

mas agora, enquanto desabafa,
cospe pensamentos, sentimentos e afins.
querendo de qualquer maneira, não querer mais.
querendo de qualquer forma, não fazer mais questão.

21 de junho de 2011

vinte e quatro

vinte e quatro anos de idade.
fiz metas e as atingi.
fiz besteiras (e quem não faz)
fiz amigos, perdi uns outros (que em algum momento chegaram a ser)
perdi medos que julgava intransponíveis
perdi também alguns anos...
mas os 'perdi' vivendo :)

não me lembro de muita coisa do que fiz na metade da idade que completo hoje.
lembro de ser feliz correndo, jogando, cantando, dançando, lanchando... sempre com amigos.
e que seja assim por mais 12, 24, 36...

Obrigado a todos envolvidos.
e claro, um salve especial pr'Aquele que nos envolve né?

1 de junho de 2011

lógica sem lógica. como assim?

a maioria das pessoas gostam quando encontram o que procuravam.

a maioria das pessoas gostam quando lembram do que viveram.

a maioria das pessoas gostam quando outras voltam.






se algo volta, é porque já esteve.
se esteve e alegra-se ao de ter de volta, é porque foi bom.

e quando essa 'lógica' faz questão de não seguir a lógica?

ela volta.
apenas pra dizer que está indo...