8 de julho de 2011

fuga.

todos temos aquelas 'saídas de emergência' em casos extremos.
seja música, uma caminhada, dirigir sem rumo, ficar só...
e quando nada disso adianta?

ok, meio rápido demais, certo?
contextualizando...

a protagonista da sua maior história de amor
não iniciada e tampouco superada
surge em ambiente tão seguro e confortável
quanto a sua própria casa?

haverá música o bastante?
caminhar em um ambiente tão pequeno onde todos se veem, não importando o destino?
se caminhar é difícil, dirigir então, inviável.

de fato...não há fuga.
isto está claro para ele...
mas como lidar?
não com a situação, com os olhares, sorrisos, trejeitos...
mas com esse sentimento.

de uma coisa eu sei...
ele deve ter vestido o seu melhor sorriso bobo de todos os tempos.
ainda melhor que o de quando a viu pela primeira vez.
há alguns bons anos atrás...

4 de julho de 2011

D

quando não quer: demonstra.
quando quer: demonstra.
quando persiste: demonstra.

quando desiste...quando desiste:
desafia, derrota, desmorona, desmonta e desabafa
nessa ordem, sem tirar nem por.

mas agora, enquanto desabafa,
cospe pensamentos, sentimentos e afins.
querendo de qualquer maneira, não querer mais.
querendo de qualquer forma, não fazer mais questão.

21 de junho de 2011

vinte e quatro

vinte e quatro anos de idade.
fiz metas e as atingi.
fiz besteiras (e quem não faz)
fiz amigos, perdi uns outros (que em algum momento chegaram a ser)
perdi medos que julgava intransponíveis
perdi também alguns anos...
mas os 'perdi' vivendo :)

não me lembro de muita coisa do que fiz na metade da idade que completo hoje.
lembro de ser feliz correndo, jogando, cantando, dançando, lanchando... sempre com amigos.
e que seja assim por mais 12, 24, 36...

Obrigado a todos envolvidos.
e claro, um salve especial pr'Aquele que nos envolve né?

1 de junho de 2011

lógica sem lógica. como assim?

a maioria das pessoas gostam quando encontram o que procuravam.

a maioria das pessoas gostam quando lembram do que viveram.

a maioria das pessoas gostam quando outras voltam.






se algo volta, é porque já esteve.
se esteve e alegra-se ao de ter de volta, é porque foi bom.

e quando essa 'lógica' faz questão de não seguir a lógica?

ela volta.
apenas pra dizer que está indo...

23 de maio de 2011

não se incomode, não ligue

se não há interesse nenhum de sua parte.
por favor, seja discreta.
apenas vá.

de nada adianta estar por aqui e na verdade, não estar.
dizer que vai ligar e , com certeza, nem lembrar disse isso.
fingir dar ouvidos às palavras alheias
alimentar reciprocidade quando essa não existe
quando o que se demonstra, é totalmente o contrário.

pois então, que vá.
mas deixe aquele pedacinho 'dele' com ele.
é o mais puro (menos doloroso também) que pode fazer por ele.

existem certas coisas que você nem imagina o quanto o machuca.
e pelo correr desse rio, não vai imaginar.
mas não se incomode, não ligue.

é a menor das suas preocupações
se é que tenho a liberdade de enquadrá-lo na seção de preocupações da sua vida.

12 de maio de 2011

pra você, senhora "cheia de alegria"*

"deve ser mal de nome, só pode!"
é o que Gustavo costuma pensar quase toda noite.
como duas pessoas com o mesmo nome,
mesmo sorriso cativante e olhos desafiadores podem lhe fazer o mesmo mal hein, muleque?

sabe aquele momento em que não se tem uma resposta?
e pra vc aquilo é tão inaceitável que até parece algo sobrenatural?

porém a impotência se impõe de uma forma em que DEFINITIVAMENTE,
não há mais nada a fazer.

deve ser bem chato não ter mais aquelas palavras ou aquele sorriso...

na verdade, deve ser mais que chato ter 'aquele sorriso' na mente,
lhe impedindo de criar uma parede, uma rejeição...

é.
só resta esperar.
não uma resposta, sorriso, olhar...
esperar apenas por esperar.

*dica: vide 'nomes'

21 de abril de 2011

ei, você.

por que ousa tomar a liberdade de comentar sobre algo que não sabe?
que não faz nem ideia de como aquilo o afeta?
por que ousa falar sobre uma pessoa que você não conhece?
que o pouco que sabe, é apenas pela parede que ela lhe construiu?

por que não deixa de lado esse estereótipo, e se proponha a conhecer alguém?
para que não haja abertura, para que não haja tantas versões, para que não haja tantas histórias?

reformulando...
ei você, o que acha de olhar pra si mesmo?