23 de maio de 2011

não se incomode, não ligue

se não há interesse nenhum de sua parte.
por favor, seja discreta.
apenas vá.

de nada adianta estar por aqui e na verdade, não estar.
dizer que vai ligar e , com certeza, nem lembrar disse isso.
fingir dar ouvidos às palavras alheias
alimentar reciprocidade quando essa não existe
quando o que se demonstra, é totalmente o contrário.

pois então, que vá.
mas deixe aquele pedacinho 'dele' com ele.
é o mais puro (menos doloroso também) que pode fazer por ele.

existem certas coisas que você nem imagina o quanto o machuca.
e pelo correr desse rio, não vai imaginar.
mas não se incomode, não ligue.

é a menor das suas preocupações
se é que tenho a liberdade de enquadrá-lo na seção de preocupações da sua vida.

12 de maio de 2011

pra você, senhora "cheia de alegria"*

"deve ser mal de nome, só pode!"
é o que Gustavo costuma pensar quase toda noite.
como duas pessoas com o mesmo nome,
mesmo sorriso cativante e olhos desafiadores podem lhe fazer o mesmo mal hein, muleque?

sabe aquele momento em que não se tem uma resposta?
e pra vc aquilo é tão inaceitável que até parece algo sobrenatural?

porém a impotência se impõe de uma forma em que DEFINITIVAMENTE,
não há mais nada a fazer.

deve ser bem chato não ter mais aquelas palavras ou aquele sorriso...

na verdade, deve ser mais que chato ter 'aquele sorriso' na mente,
lhe impedindo de criar uma parede, uma rejeição...

é.
só resta esperar.
não uma resposta, sorriso, olhar...
esperar apenas por esperar.

*dica: vide 'nomes'

21 de abril de 2011

ei, você.

por que ousa tomar a liberdade de comentar sobre algo que não sabe?
que não faz nem ideia de como aquilo o afeta?
por que ousa falar sobre uma pessoa que você não conhece?
que o pouco que sabe, é apenas pela parede que ela lhe construiu?

por que não deixa de lado esse estereótipo, e se proponha a conhecer alguém?
para que não haja abertura, para que não haja tantas versões, para que não haja tantas histórias?

reformulando...
ei você, o que acha de olhar pra si mesmo?

11 de abril de 2011

por consideração.


e ele, que sempre teve aversão àquele lugar, começou a gostar mais.
ver aquele mar e aquelas paisagens o fez (re)pensar.

tão fácil, julgar aquilo que não conhece.
aquilo que não se sabe nada mais que o 'visível'.

aquela alegria, espontânea e despojada não apareceu.
e o que ele notou foi o tal 'desnecessarismo'.

ele não ouve aquela música,
ele não vê aquele video,
ele não lê aquele texto,

por consideração, não mais.


24 de fevereiro de 2011

alegria :)


escrever sobre o tempo.
quem diria que Gustavo faria isso novamente.
e em um curtíssimo espaço de tempo.
uma ameba lhe disse, terceirizando palavras, que o tempo é rei.

quem se atreve a dizer que o tempo é rei?
o tempo é, no mínimo, injusto.
volta e meia, se empomba a voar...

no entanto, aquele menino não dá importância.
o 'tempo' que ele vê, é no tempo que ele quer.

o tempo do piscar dos pequenos olhinhos
ou o tempo de um sorriso, por exemplo, já lhe basta.

não é paixão, amor, encantamento...
não há rótulos.
há alegria.
é alegria.

19 de fevereiro de 2011

o dia e o mané :)

'e aquele dia que demorou,
arrastou-se muito mais que um bocado,
torna-se apenas uma piada.
por estar diante sorriso,
que por si só, dura apenas uns segundos.
uns ótimos segundos.

por outro lado, apesar de toda magia
há uma revolta.
pelo modo com que o tempo age a respeito daquele sorriso.
ele no mínimo, deveria parar
esse mané.'

2 de fevereiro de 2011

BREATHE IN




ontem ele se lamentava por não ter 'tido tanto tempo'
hoje, ele está muito mais do que feliz.
e todo o amanhã, ele se sentirá honrado por ter te visto.
por ter a chance, por alguns segundos, ter um sorriso tão sincero.

é muito mais que encanto.
é pouco mais que uma história.
uma parte de vida.


"...And I'm high enough from all the waiting
To ride a wave on your inhaling
And I'm high enough from all the waiting
To ride a wave on your inhaling
'Cause I love you, no?
Can't help but love you, no..."

Breathe in, by Frou Frou
http://youtu.be/H4Jh-jM41Ww