21 de abril de 2011

ei, você.

por que ousa tomar a liberdade de comentar sobre algo que não sabe?
que não faz nem ideia de como aquilo o afeta?
por que ousa falar sobre uma pessoa que você não conhece?
que o pouco que sabe, é apenas pela parede que ela lhe construiu?

por que não deixa de lado esse estereótipo, e se proponha a conhecer alguém?
para que não haja abertura, para que não haja tantas versões, para que não haja tantas histórias?

reformulando...
ei você, o que acha de olhar pra si mesmo?

11 de abril de 2011

por consideração.


e ele, que sempre teve aversão àquele lugar, começou a gostar mais.
ver aquele mar e aquelas paisagens o fez (re)pensar.

tão fácil, julgar aquilo que não conhece.
aquilo que não se sabe nada mais que o 'visível'.

aquela alegria, espontânea e despojada não apareceu.
e o que ele notou foi o tal 'desnecessarismo'.

ele não ouve aquela música,
ele não vê aquele video,
ele não lê aquele texto,

por consideração, não mais.


24 de fevereiro de 2011

alegria :)


escrever sobre o tempo.
quem diria que Gustavo faria isso novamente.
e em um curtíssimo espaço de tempo.
uma ameba lhe disse, terceirizando palavras, que o tempo é rei.

quem se atreve a dizer que o tempo é rei?
o tempo é, no mínimo, injusto.
volta e meia, se empomba a voar...

no entanto, aquele menino não dá importância.
o 'tempo' que ele vê, é no tempo que ele quer.

o tempo do piscar dos pequenos olhinhos
ou o tempo de um sorriso, por exemplo, já lhe basta.

não é paixão, amor, encantamento...
não há rótulos.
há alegria.
é alegria.

19 de fevereiro de 2011

o dia e o mané :)

'e aquele dia que demorou,
arrastou-se muito mais que um bocado,
torna-se apenas uma piada.
por estar diante sorriso,
que por si só, dura apenas uns segundos.
uns ótimos segundos.

por outro lado, apesar de toda magia
há uma revolta.
pelo modo com que o tempo age a respeito daquele sorriso.
ele no mínimo, deveria parar
esse mané.'

2 de fevereiro de 2011

BREATHE IN




ontem ele se lamentava por não ter 'tido tanto tempo'
hoje, ele está muito mais do que feliz.
e todo o amanhã, ele se sentirá honrado por ter te visto.
por ter a chance, por alguns segundos, ter um sorriso tão sincero.

é muito mais que encanto.
é pouco mais que uma história.
uma parte de vida.


"...And I'm high enough from all the waiting
To ride a wave on your inhaling
And I'm high enough from all the waiting
To ride a wave on your inhaling
'Cause I love you, no?
Can't help but love you, no..."

Breathe in, by Frou Frou
http://youtu.be/H4Jh-jM41Ww

24 de janeiro de 2011

em meus olhos.

em meus olhos
as diferenças sempre foram gritantes (porém, discretas)
apenas aqueles que se prontificavam, poderiam notar tal existência
hoje, amanhã ou depois.

em meus olhos
tanto faz
indiferença

é o bastante
em meus olhos.

20 de janeiro de 2011

quando não há mais expectativas?

pessoalmente, acho que todo ser humano ao se relacionar,
é um pouco ganancioso (e até mesmo, egoísta).
involuntariamente, esperamos do outro algo que nos complete

ou que venha a somar. é algo natural.

de fato, procuramos nos outros aquilo que não temos.
quando tu oferece algo que alguém já tem, não há mais expectativas.
sem isso, sem a tal incerteza...

de que os relacionamentos se alimentarão?
como fincarão raízes em corações que, inocentes, creem em outro?
como criarão expectativas?


como viver sem as tais expectativas?